terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Gestão de Controle de Passivos Trabalhistas



Você já se perguntou o que seria estes passivos trabalhistas?
Toda empresa possui um passivo, ou seja, a passividade se dá aos riscos de intervenções trabalhistas que geralmente acontece por uma fiscalização quando na inspeção possa se identificar irregularidades ou não conformidades com as regularizações impostas pela legislação.
Podemos esclarecer melhor, os passivos trabalhistas são tudo que possa proporcionar autuações e multas, perdas judiciais e intervenções do Ministério do Trabalho, perdas de reclamações de direitos trabalhistas, e processos judiciais a fins.
Uma gestão de controle de passivos tem em sua visão justamente a prevenção contra esta exposição punitiva, onde todo o processo burocrático da segurança do trabalho entra em ação. A elaboração de documentos comprobatórios de execução de atividades preventivas e o arquivamento dos mesmos são uma das ferramentas principais para o controle desta gestão, pois são as evidencias documentais que amenizarão estes riscos.
As evidencias documentais muitas das vezes são vistas como um risco contra a imagem da empresa, o que deveria ser visto com bons olhos, pois as mesmas comprovam a eficácia da gestão que tem sido colocada em pratica cotidianamente. Além que as evidencias são a comprovação de que se tem praticado a segurança propriamente para os colaboradores.
São inúmeras as evidencias documentais que incrementam a gestão, desde as comprovações do fornecimento dos EPI’s, até as inspeções, os relatórios de melhorias, as atualizações dos programas de prevenção, os controles de saúde medica do trabalho, os controles de estatísticas, as comprovações dos diálogos de segurança coletiva e treinamentos individuais, a elaboração da CIPA e comissões diversas de prevenção, listas de presenças diversas onde comprovam o envolvimento e a participação dos indivíduos nas questões de segurança do trabalho, os controles de analises preliminares, Check-List’s de verificações entre outros.
As evidencias documentais ainda podem se basear nas imagens de campanhas prevencionistas realizadas pelas comissões internas seja pela CIPA ou pelo SESMT da empresa.
Não há outra forma de se prevenir contra os passivos trabalhistas, se não por estes métodos, a parte burocrática da segurança do trabalho pode pesar muito em quesitos trabalhistas, quando em julgamento e sentenciamento.
Visto que quando se acumula os passivos se tornará mais difícil para a instituição pelo que só fará aumentar os custos com os reparos. A economia com a prevenção não só se diferenciará no bouço da empresa como também no bolço do colaborador que se acidentar, de forma que a economia com a prevenção proporciona mais vantagens do que assumir o risco com os passivos trabalhistas.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Os Custos benefícios da segurança do trabalho


Beneficio da segurança do trabalho sobre questões jurídico-trabalhistas

Muitos ao falar de segurança do trabalho idealizam algo negativo, pois a primeira coisa que acabam imaginando são os gastos com o investimento, mas aqui tentarei colocar em uma balança esta questão.
A primeira justificativa que iremos abordar para conscientizar a resistente liderança que a segurança é um grande beneficio, é que, a questão só tende a valorização da pessoa como ser humano, coisa que nos dá a capacidade de perceber quanto somos importantes e quanto devemos nos sentir a respeito.
Tal comportamento reflete ao direito de os colaboradores se sentirem valorizados e respeitados em seu ambiente de trabalho.
A segunda justificativa é que prevenção de ocorrências indesejáveis sempre será mais benéfico que a correção das mesmas. Coloquemos na balança; os investimentos com campanhas educacionais e programas de incentivos onde o investimento será em torno de impressões de listas de presenças, folhetos, e a aquisição de uma câmera fotográfica para os registros visuais. A elaboração de um arquivo de evidencias de segurança do trabalho o que assegurará a empresa em casos de autuações.
Melhor do que esconder as deficiências é mostrar que as possuam, mas que às estão trabalhando, neste conceito acredita-se pelo menos as autuações sejam reduzidas relativamente.
Como tudo Judicialmente se comprova com documentação, então se deve considerar que quanto mais papel melhor será para os evidenciamentos favoráveis. Deixar à disposição as listas de presença, os formulários de diálogos de segurança, relatórios de campanhas e registros de praticas de programas, os formulários de distribuição continua de EPI’s a disposição da fiscalização será uma solução eficiente para eliminar incidências de autuações e principalmente nas solicitações trabalhistas de direitos de insalubridades por partes de reclamantes.
O investimento em equipamentos de proteção individual deve seguir sobre estudo de orçamento e monitorado os gastos constantemente, levando em conta a disposição da variedade existente no mercado, deve-se estudar o tempo de uso entre as rotinas operacionais para estipular os gastos a fim de aplicar um orçamento definitivo.
As praticas de inspeções e reparações setoriais já são de rotinas operacionais, então os investimentos devem se encaixar nos orçamentos da empresa.
As realizações e atualizações de ASO’s podem ser planejadas e negociadas de forma que não prejudiquem a produção da empresa. Os gastos devem ser pesquisados com os valores mais em conta no mercado.

O outro lado da moeda

O ponto negativo da falta de gestão de segurança são as consequências, que por mais tardia que sejam venham a acontecer e gerem mais gastos indevidos, além de, provocar a insatisfação entre os colaboradores e constantes queixas trabalhistas e sindicais, que só gerarão perda de tempo nas inúmeras tentativas de negociações e as penalidades que tendem a se acumular e atumultuarem gerando acréscimos em incidências.
Perdem-se tempo na contratação e treinamentos de capacitação de substitutos, perdem-se causas trabalhistas com indenizações, e os afastamentos prejudicam a eficiência do atendimento ao cliente e a produção.
Fora os constrangimentos passados frente à fiscalização e o corpo jurídico que marcando a empresa dificilmente respeitarão a sua imagem.
Em situações extremas o embargo e a interdição das atividades acontecem para prejudicar ainda mais a rentabilidade da empresa aumentando ainda mais seus gastos com produção por horas trabalhadas até então paralisadas, atrasos contratuais gerando multas e ameaças de encerramentos, processos jurídicos criminais que acompanharão e responsabilizarão indivíduos.
É ainda para não se gerar agravantes entre os familiares de colaboradores a empresa perde com a assistência que deverá prestar aos mesmos em situações de acidentes e óbitos.
A empresa ainda perderá em sua imagem ao se retratar publicamente quando necessário, além de ter que sustentar continuamente uma comissão de defesa jurídica com honorários definidos.
A desestimulação entre os colaboradores frente à ocorrência de acidentes e óbitos poderão criar impasses entre relacionamentos profissionais gerando insatisfações, e nas piores hipóteses, parcerias e círculos profissionais poderão ser desfeitos no surgimento de ocorrências de acidentes graves.
Como foi informado melhor do que esconder as deficiências é mostrar que as possuam, mas que às estão trabalhando, a prevenção em conjunto com o controle de passivos trabalhistas se tornam necessárias e um grande beneficio para qualquer empresa que as praticam.
Melhor que driblar o sistema é evidenciar o seu compromisso com ele.

Os benefícios da Organização, Arrumação e Limpeza no ambiente de trabalho.


A O.A.L. Significa Muito em se tratando prevenção de doenças e acidentes do trabalho, pois o conceito na higiene ocupacional revela praticas necessárias diárias e constantes, como o asseio pessoal e ambiental.
O asseio pessoal e a pratica da higiene pessoal já está deixando de ser uma coisa particular e vem se tornando um caso ocupacional desde muito tempo.
Podemos perceber no comportamento humano que a falta do asseio pessoal tem sido causa de muitas manifestações de doenças relacionadas à pele, como por exemplo: Dermatoses, Foliculites, Impertigo, Larva Geográfica.
Em algumas situações pode-se observar no comportamento de alguns colaboradores a insistente repetição do mesmo uniforme que se bobear, o uso gera em torno de uma semana, causando odores insuportáveis, sendo guardados nos armários sem nenhuma consideração.
É fato que em algumas vezes ouvimos reclamações de numero insuficiente de uniformes oferecidos pelas empresas, caso aparte que merece os estudos internos, mas mesmo assim, a conscientização pessoal e individual de cada um precisa ser estimulada.
Agora em se tratando a O.A.L. ambiental, a falta de organização e arrumação dos locais de trabalho pode proporcionar variados tipos de acidentes, como: tropeços em obstáculos, atração de animais peçonhentos, queda de objetos sobre membros e acúmulos de bactérias, fungos e até parasitas.
Obtendo-se esta gestão de O.A.L. poderá perceber a meio e longo prazo resultados e melhorias implantadas, questões de conscientização a praticas comportamentais pessoais e individuais começarão a ser percebidas e motivadas entre todos os colaboradores da empresa.
Então como estimular esta gestão?
Campanhas, distribuição de panfletos educativos, palestras motivacionais, diálogos de segurança e programas de divulgação de incentivos podem ser eficientes na implantação desta politica.

Engolfamento



Você sabe o que é?

Em alguns dicionários vemos sinônimos relacionados: Afundar-se, Mergulhar-se, Imergir-se além de outros.
Mas trazendo ao conhecimento da exposição ocupacional, engolfamento pode representar um enorme risco em alguns ambientes de trabalho. Para compreender melhor, iremos abordar este assunto no decorrer desta postagem.
O engolfamento acontece muito em depósitos verticais onde se realiza atividades internas muitas das vezes consideradas com características de espaços confinados. Os depósitos verticais por sua vez possuem um sistema de distribuição de produtos ou matéria-prima que tende em um processo de rotatividade, sempre ser movimentado e renovado, processo que se dá por transportadores, os chamados “transportadores contínuos”, (Correias, parafusos helicoidais,  caçambas, correias arrastadoras.) ou regueiras transportadoras que movimentam o produto ou matéria para dentro e para fora dos depósitos.
Não podemos deixar de falar também de alguns tipos de depósitos; os verticais se caracterizam muito como silos, onde os sistemas de fornecimento funcionam de cima para baixo e o de distribuição de baixo para cima, são muito comuns o uso destes transportadores.
Em seus processos de movimentação e renovação, o produto ou matéria que chegará a sua faze de eliminação se tenderá ao sugamento ou movimentação por uma pressão, sendo empurrada às regueiras para os sistemas de distribuição. Em algumas situações poderá haver entupimentos ou certos bloqueios nos canais, onde nesta circunstancia poderá morar o risco, então imagine um colaborador que designado, irá fazer o processo de desentupimento, e o faça em condições inadequadas; suponhamos que o mesmo suba em cima da própria matéria-prima que esteja sendo liberada pelos canais.
Pode parecer bobagem, mas existem casos de óbito no país inteiro, devido estes tipos de operações, “Colaboradores engolidos por sistemas de sucção de produtos ou matérias”.
Procedimentos como estes requerem extremos cuidados, utilizando-se de toda a imposição de regras estabelecidas pela NR 33, colocando-se em pratica todos os equipamentos de segurança a disposição, como, cinto com trava-quedas, cabos guias, iluminação adequada e uso de plataformas de movimentação de pessoas, treinamento especifico, além da vigilância humana em todo o processo de execução da atividade.
Também se fará obrigatoriamente o desligamento de todos os sistemas de transportes, desde os que fornecem aos que distribuem evitando danos maiores, como soterramentos por exemplo.
Em algumas empresas já existem padronizações de formas de bloqueios elétricos e mecânicos destes sistemas, com uso de cadeados identificados ou raquetes inseridas nas tubulações, além das sinalizações de segurança espalhadas nos ambientes e programas de comunicação geral.
Processo do fluxo de estocagem.